quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Memórias mortas



Mudei-me para uma casa sozinha ,depois de anos de relacionamentos falhados ,tinha um colchão, um micro-ondas e um serviço de loiça ,a primeira vez na minha vida que estava de facto sozinha, era assustador, acordei enumeras vezes de noite com pesadelos, ataques de pânico, até chegar ao ponto de não conseguir adormecer, e quando conseguia, dormia 3 horas, acordava cansada, trabalhava cansada, dores no corpo, ia ao médico e vitaminas, drogas para dormir, e mesmo assim não dormia ,tentei fazer exercicio,comecei a correr, um dia corria numa zona deserta do parque da cidade as 5 da manhã ,senti-me observada, não sei como ,parei, olhei em volta, não havia nimguém ,continuei a correr, de repente ,senti o tornozelo prender em algo, cai para a frente ,ainda pus as mãos a frente do trajeto do corpo mas quando o meu corpo bateu no chão ,doeu como algo que nunca senti, ainda atrapalhada tentei mover-me ,ouvi passos, estava com a visão turva ouvi uma voz mas senti uma picada no pescoço e … depois … NADA. 


Quando abri os olhos, sentia o corpo pesado, cheirava a mofo, a agua do mar, estava escuro ,quando comecei a tentar mexer-me percebi que estava presa, o corpo gelado, estava sem roupa ,doía-me o corpo, uma sensação de horror, medo e frustração apoderou-se de mim, ouvi alguém assobiar a musica Smile,era uma das minhas favoritas, cada vez o som estava mais proximo,vi um vulto entrar na sala onde estava ,fechou uma porta atrás de si, acendeu uma luz junto a mim e quando lhe vi o rosto, o meu mundo desabou …. Era o Homem que me tinha violado a 20 anos, estava mais velho, mais gordo, mas era ele, sorriu, olhou para mim e disse com uma voz grossa e perturbadoramente calma  


 


“Calma linda ”-Sempre odiei esta expressão! 


E ele continuou, 


“Vamos recomeçar onde ficamos da última vez, os meus amigos já não estão entre nós, portanto és toda minha “ 


Senti as mãos dele percorrerem-me a perna, de leve,devagar,aproximou-se de mim, olhou-me nos olhos e sorriu enquanto a sua mão cada vez estava mais entre as minhas coxas,fechei os olhos e ele irritou-se 


“Mau! Ou abres os olhos ou vou ter de ser bruto e magoar-te, não queres isso, pois não?” 


Voltei a olhar para ele, estava petrificada de medo, reviver aquilo tudo, sentir as mãos imundas daquele monstro em mim de novo, era como se morresse, ele brincava com os dedos no meu corpo enquanto eu sentia nojo dele, de mim, da minha própria pele... a respiração dele, o hálito a tabaco e vinho e a comida...o cheiro a mofo, queria morrer, perdi os sentidos e senti uma bofetada que me despertou, estava agora amarrada de gatas, tinha algo a penetrar-me, devagar, algo frio, não conseguia mexer-me e ver,o homem estava de pé a minha frente e agarrou-me nos cabelos e ao ouvido sussurrou-me … 


“O que tens apontado ao teu rabo tem controlo remoto, enquanto vais “tratar” de me agradar com essa boca linda eu vou segurar no controlo, se fores má …. “enquanto diz isto mostra-me um pouco do que a estrutura atrás de mim pode fazer, as dores, o pesadelo, estava presa sem fugir, a mercê de um animal. 


 


 


 


 


 


 


Foram alguns minutos que pareceram horas, senti-me nojenta,suja,senti que morria por dentro, sentia vómitos, quando acabou, ele soltou-me da estrutura e saiu da divisão levando a estrutura consigo, vomitei, gritei ate perder a voz, tinha correntes a agarrarem –me a uma cama não podia mexer-me.… mas uma delas era mais longa que a outra, de imediato tentei criar um plano para sair dali .... Quando ele voltasse ia tentar a minha sorte. 


Adormeci, ele veio trazer-me comida, ao sentir a porta entrar ,coloquei o meu corpo nu numa com as pernas abertas e fiz alguns movimentos com a pélvis que rapidamente ele percebeu e aproximou-se ,curioso, e doente como era, deixou de raciocinar, era a minha chance, ele aproximou a cara do meio das minhas pernas e enquanto se divertia consegui passar a corrente a volta do pescoço dele e puxar com as pernas ,estrangulado e sem conseguir soltar-se, vi-o lentamente perder a vida entre as minhas pernas, vi-nos olhos dele a vida a esvair-se enquanto puxava as correntes mais um pouco … morreu ali no meio das minhas pernas, chorei de alivio, gritei por socorro, até perder os sentidos... 


Acordei e ainda estava ali, presa, senti algo puxar-me uma sensação fria e depois uma luz forte apontada a minha cara, vozes e … renasci...não falo, não percebo quem são as pessoas a minha volta, nada faz sentido, nos braços de uma mulher apercebo-me que … nasci de novo, portanto algures morri, numa vida anterior, num quarto com um monstro entre as pernas, com cheiro a mar, a mofo e escuridão.Pensei, estou livre, vou finalmente viver.... Como estava enganada!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

elevador,morangos e chocolate

Carla ia a caminho de casa,morava no vigésimo quarto andar perto do Central Park,tinho comprado morangos,topping de chocolate ....para fazer uma sobremesa vivia sozinha com o seu gato,Nacho.
entrou no elevador,e quando a porta se ia a fechar,aparece Paulo,a porta fechou atrás de Paulo,Carla deixou cair os sacos...Paulo ,pos a sua mão esquerda em torno da cintura dela e com a direita na nuca de Carla beijou a,sempre que ela era beijada por Paulo o seu mundo tremia,finalmente chegaram ao vigésimo quarto andar,ele apanhou os sacos,cedeu-lhe passagem e enquanto ela abria a porta de casa ele beijava lhe o pescoço,entraram,foram diretos para a cozinha,com os morangos numa taça,o topping na mão  encaminharam-se para a sala,Carla voltou a cozinha para buscar algo para beberem,uma garrafa de Chateau Mouton-Rothschild Jeroboam1945,deitaram se no tapete em frente ao recuperador de calor,Paulo acariciava o corpo de Carla que ele mesmo tinha despido,com um morango,deitou topping nos seus mamilos,e com a lingua em movimentos lentos lambeu...o sabor da pele de Carla tirava Paulo do sério,com bastante sensualidade puxou a para si e penetrou-a,em movimentos acelarados,agarrando lhe nos cabelos,sentido o cheiro da sua pele,beijando a sua boca com sabor de vinho,morangos e chocolate....e assim continuo,depois atirando Carla para o sofá,agarrou apor trás e penetrou-a,e sempre com um jeito animal,selvagem,quase como um animal no cio,Paulo quase a atingir o orgasmo acelera ainda mais os movimentos,Carla grita de prazer,arranha-lhe as costas.....Paulo e Carla atingem o Orgasmo em simultaneo,deitam se lado a lado a acariciarem-se mutuamente....até adormecerem.....

domingo, 25 de setembro de 2011

um dia no cinema

Carla não aguentava mais os encontros sucessivos com Júlia e Paulo,queria sempre mais.Eles há semanas que não diziam nada e do nada surge um convite de Júlia para um cinema,foram a um cinema ver um filme que aparentemente já toda a cidade tinha visto,a sala estava vazia,havia aliás uma única pessoa numas cadeiras mais acima,sentaram se juntas com as pipocas,Júlia intencional mente deixou o balde virar,Júlia ajoelhou se no chão e abriu as pernas de Carla e foi com a sua língua acariciar Carla,lentamente com o dedo,foi afastando as cuecas pretas rendadas de Carla para o lado,foi passando a língua no sexo da amiga,de repente,Carla sente uma mão a tocar lhe o pescoço,sentiu uma respiração atrás de si,era Paulo,conhecia aquele perfume ,tão bem!
quando Júlia parou ,Carla escorria suor,Paulo veio colocar-se de joelhos na sua frente,penetrou-a...enquanto acariciava os seios a Júlia.....beijo Júlia e em seguida beijou Carla,aquele momento durou quase o filme todo,Paulo teve um orgasmo,deixou parte de si dentro de Carla,ela pingava no chão do cinema,mas não queria saber,era bom...Júlia beijou Paulo,deram as mãos e desapareceram no escuro da sala de cinema,Carla recompôs-se,quando saiu da sala de cinema,não havia muita gente,correu para casa e tomou um banho frio,que filme pensou ela

terça-feira, 20 de setembro de 2011

devaneios e palpitações

Carla sabia ser errado ,o desejo que a tinha trazido até ao Jardim aquela tarde,mas Júlia,uma mulher persuasiva,sabia bem os seus pontos fracos,desde o primeiro minuto,Paulo estava com agua na boca só de pensar na noite que haviam passado juntos,quando Carla chegou eles não haviam chegado,ela sentou-se na relva,estendeu a toalha e tirou da cesta que trazia debaixo do braço,uvas,cerejas,morangos,uma garrafa de Lambrusco,os croissaints,a compota de mirtilos e os copos,esperava-os com ansiedade,ela estava parada junto a uma árvore,fazia calor,ao menos ali tinha sombra,a árvore tinha um baloiço,era basicamente uma tábua e duas cordas,mas ainda assim ,não resistiu e sentou se nele enquanto esperava,de repente duas mãos taparam-lhe os olhos,ela acariciou essas mão,eram,fortes,viris,másculas,macias....quando as retirou era Júlia quem estava na sua frente,o seu cabelo loiro,brilhava com o sol a bater,uma deusa,Paulo beijou Carla no pescoço e puxou-a do baloiço,sentaram-se na toalha,Júlia serviu ambos de um copo de vinho e beijou Carla,Paulo sorria,duas mulheres,esbeltas que tinha só para si.
Júlia começou a brincar com um morango nos lábios,Paulo sentindo-se provocado,aproximou-se dela e beijou-a no pescoço,em seguida roubando de sua boca com um beijo,o morango,Carla observava tudo com um calor a percorrer-lhe o corpo,pegando em duas cerejas começou a molha-las no vinho,e a passa-las nos lábios,Paulo acariciando-lhe o rosto,beijou-a com o desejo a ferver por dentro,ela sentia o calor das suas mãos a percorrer-lhe o corpo,a desapertar-lhe o vestido de alças ,depois deixou se cair na relva com ele já em tronco nu sobre si,o odor do perfume dele,a voz dele a sussurrar-lhe ao ouvido,a sua respiração acelerada,fizeram com que Carla se esquece-se de onde estava e se entrega-se,de mãos dadas,ele foi conduzido para o interior das suas cuecas de seda,cor de vinho,só o toque da mão dele deixava Carla fora de si,os seus olhos eram tão penetrantes,o seu corpo tão macio ....quase enibriante,ele fez deslizar as cuecas de Carla pelas suas coxas e tocou-a,chamou Júlia e esta sem demora,beijou a amiga,acariciando-lhe os seios,foi beijando o corpo de Carla,até que sentiu que chegara onde pretendia pois Carla gemia baixinho,de prazer,Paulo observava a cena enquanto acariciava o corpo serpenteante de Carla que se movia á medida que os orgasmos iam surgindo,Paulo puxa então Júlia e beija-a,sentindo o sabor de Carla nos lábios de Júlia,agarra-a pelas ancas,senta-a em cima de si e conduz os seus movimentos,a dada altura Carla,beija Júlia enquanto isto acontece,Paulo sente que está prestes a atingir o clímax e pede as duas que se ajoelhem perante ele,no momento do clímax,deixa em cima dos seios de ambas o resultado de todo aquele calor e tesão,elas beijam-se e beijam-no,correm os três para o lago,banham-se acariciando-se e beijando-se,Carla e Júlia saem juntas da agua e incitam Paulo a segui-las,Paulo segue e elas as duas completamente nuas soltam um risinho provocador.....como é bom ser livre e puder amar sem amarras.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

a dream within a Fantasy

Carla passeava num descampado,avistou ao longe luzes,á medida que se foi aproximando,viu que eram tochas de fogo a iluminar o caminho,seguiu o caminho
e foi encontrar um castelo ,um castelo estilo Gótico,sombrio,que contrastava com o jardim de rosas brancas bem cuidado e do qual emanava um odor agradável,tocou numa rosa e picou se,o seu coração começou a bater descompasado,de repente de dentro do castelo sai um homem,com uma pele branca,cabelo encaracolado,ela não conseguia desviar o olhar dela do dele,foi tão intenso que quando ele chegou perto dela ela desfaleceu,ele pegou nela,o cheiro do cabelo negro dela inebriava-lhe os sentidos,entrou ,deitou a na sala,de fronte para a lareira,e observou-a,a sua tez branca,suava,o seu vestido deixava ver um decote,sensual,e com um tamanho que agradava muito a este jovem hospitaleiro,ela começou a acordar,os olhos dela eram castanhos,de um castanho escuro perfurante,ele olhou a pôs as mãos em volta da sua nuca,mordiscou lhe o lábio inferior,ela passou a ponta da língua no lábio superior dele,ele fez lhe o mesmo,até que ambas as línguas se encontraram,se tocaram e se enrolaram no que parecia ser um beijo de dois amantes que se conheciam para a vida,ele passava a ponta dos dedos pelos pés dela,lentamente,subia pelas suas pernas,demorou ligeiramente nos joelhos como se a decidir se continuava,ela por sua vez acariciava lhe o rosto,beijava-lhe o peito,o pescoço,mordiscava lhe as orelhas,de súbito ele  ,possuído por uma vontade animal,rasga -lhe o vestido,começa a beijar-lhe o pescoço,a tocar-lhe nos seios,a agarrar lhe pelos cabelos,ela começa a contorcer se,e caem do sofá para o chão e ali,ao calor da lareira,ela passa os dedos pelas coxas dela,lentamente,sem pressas,embora esteja ansioso por possui-la,ai ela agarra-lhe pelo pulso,e ela própria introduz os dedos dele dentro de si,ela geme de prazer,ele abafa o gemido com um beijo,mas é tarde de mais,eles estão a ser vigiados,espiados,nesse momento,uma jovem e bela mulher entra n a sala,começa a acariciar os seios de Carla,e começam as duas a beijar-se,o jovem deita-as e acaricia ambas,até que decide passar a sua língua no interior das coxas da mulher e depois nas de Carla,depois diz a Carla que se ponha de quatro,e a mulher a quem chama de Júlia,começa a acariciar com a língua,o ponto G de Carla,as duas envolvem se numa dança,sensual,tocando-se,beijando-se e acariciando-se,de uma forma quente,sensual,ardendo de prazer,o Jovem observa-as,ai Júlia chamando o de Paulo,ordena-lhe que a penetre,o jovem assente,e com o prazer e o desejo á flor da pele posiciona-se por detrás dela,ambos de joelhos,enquanto as duas jovens se beijão ardentemente,ele penetra-a,e com movimentos sensuais,provoca a Júlia uns quantos orgasmos,depois e como se ainda não tivesse saciado toda a sua sede,agarra Carla pelas ancas e penetra-a,de um modo mais selvagem,ela geme,bem alto,enquanto ele a penetra acaricia lhe os seios,Júlia observa deitada junto deles,Carla geme bem alto,ele agarra no seu corpo com uma virilidade,um poder,uma vontade,como Carla nunca antes sentira,tudo o que ela quer é que nada daquilo termine,sente um calor,um desejo,uma tesão!!!!de repente Paulo começa a acelerara o ritmo,a ficar mais animal,mais bruto,Júlia beija-o,e ai ele finalmente dentro do corpo de Carla explode,tudo o que está á sua volta perde a razão de ser,ali,naquele momento com aquelas duas mulheres,Paulo descobriu,o Prazer,tudo o que sempre buscou,foram os 3 tomar um banho,tocaram-se,beijaram se mutuamente,algo de diferente,algo estranho teria que sair deles,tudo aquilo era bom,mas era demasiado bom e demasiado errado.

domingo, 8 de maio de 2011

Voltaremos a estar juntos e a ser um só

desde o primeiro olhar ,do primeiro toque,soube que já nos conheciamos.....
sempre te senti,sempre te senti a falta
soube que seriamos um só ,desde aquele dia,lembras-te?
oh......doçes memorias de outras vidas,doçes desejos
és doçe......um doçe que me deixam derretida